Empresa de Palmas é alvo de operação que investiga fraude de licitação de quase R$ 12 milhões com Secretaria de Goiânia

  • 18/11/2025
Operação investiga fraude milionária em contrato da Saúde com pagamento antecipado Um instituto do ramo da saúde de Palmas foi alvo de investigação da Polícia Civil de Goiás nesta terça-feira (18). A polícia identificou irregularidades no contrato de cerca de R$ 12 milhões feito entre o instituto e a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia em 2024. Conforme as investigações, o município teria feito o pagamento integral do valor à empresa sem qualquer tipo de comprovante da prestação do serviço. Segundo a Polícia Civil do Tocantins, o Instituto Idesp havia sido contratado para a criação de um software de atendimento na saúde e outros serviços. O Instituto Idesp informou que está colaborando com a polícia para esclarecer os fatos e que a investigação "não interfere no funcionamento nem na qualidade dos serviços prestados à população" (veja nota completa abaixo). 📱 Clique aqui para seguir o canal do g1 TO no WhatsApp LEIA TAMBÉM Operação investiga fraude milionária em contrato da Saúde com pagamento antecipado Conta de água ficará mais cara no Tocantins após reajuste de 9,37% na tarifa e serviços Durante a Operação Pagamento Imediato, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão nas cidades de Palmas (TO), Goiânia (GO), Senador Canedo (GO), Aparecida de Goiânia (GO), Brasília (DF) e São Paulo (SP). A polícia apura os crimes de associação criminosa, contratação direta ilegal e fraude em licitação. Em Palmas, a Polícia Civil do Tocantins deu apoio às investigações e cumpriu três mandados contra empresas e pessoas investigadas. Conforme o delegado Guilherme Rocha, a polícia encontrou evidências que indicam o modus operandi do suposto esquema. “Com o mapeamento do modus operandi e os indícios já levantados, a Decor fará um pente-fino nos contratos junto às entidades públicas tocantinenses”, explicou o delegado. Polícia Civil do Tocantins cumpre mandados em Palmas durante Operação Pagamento Imediato PCTO/Divulgação Também foram executadas medidas cautelares de quebra de sigilos bancário e fiscal, suspensão e proibição de exercício de atividade econômica, bem como sequestro e indisponibilidade de bens, direitos e valores dos investigados, até o limite de R$ 12 milhões, visando o ressarcimento. As investigações começaram após um relatório da Gerência de Ações Estratégicas da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás apontar irregularidades na escolha da empresa. O contrato entre o município de Goiás e o Instituto foi no valor de R$ 11.600.000, que deveria ter sido pago em 12 parcelas mensais após a prestação do serviço, segundo o delegado delegado Cleynio Januário, da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública de Goiás. Apesar disso, a polícia identificou que o pagamento aconteceu em pouco mais de 30 dias e que não houve comprovante dos serviços prestados. Investigações apuraram que os indícios de irregularidade apareceram tanto na escolha da empresa, quanto na execução contratual. A polícia também verificou que houve a destinação de recursos antes mesmo da formalização do contrato. O delegado Cleynio Januário ressaltou que, durante o cumprimento dos mandados, foi verificado que os investigados "vivem uma vida bastante luxuosa" e que, além de documentos, também foram apreendidos carros de luxo. Íntegra da nota do Instituto Idesp O Instituto informa que a situação relacionada à operação da Polícia Civil já está sendo devidamente averiguada pelas instâncias competentes. Reforçamos que o ocorrido não interfere no funcionamento nem na qualidade dos serviços prestados à população, que seguem sendo executados normalmente. Mantemos compromisso absoluto com a transparência, a ética e o cuidado integral aos nossos pacientes, princípios que norteiam todas as nossas atividades. O Instituto permanece colaborando com as autoridades para o total esclarecimento dos fatos. Íntegra da nota da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) informa que o Instituto Idesp, alvo de mandados de busca e apreensão pela Polícia Civil na manhã desta terça-feira (18/11), foi contratado pela gestão anterior. A suspensão do convênio com a empresa foi um dos primeiros atos da atual administração. A SMS ainda ressalta que nenhuma ação foi realizada na secretaria. Íntegra da nota do ex-prefeito de Goiânia Rogério Cruz O ex-prefeito Rogério Cruz destaca que não figura entre os alvos da operação desta terça-feira (18) e que está à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento e colaboração com as apurações referentes a condutas individuais de ex-servidores. Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.

FONTE: https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2025/11/18/empresa-de-palmas-e-alvo-de-operacao-que-investiga-fraude-de-licitacao-de-quase-r-12-milhoes-com-secretaria-de-goiania.ghtml


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